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quinta-feira, junho 27, 2024
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Alerta: Gordura no Fígado e o Risco de Evolução para Câncer Hepático: Confira Os Sintomas, Causas e Tratamento

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A gordura no fígado, ou fígado gorduroso, é quando há um acúmulo de gordura nas células do fígado, o que prejudica o funcionamento do órgão e causa sintomas como dor no lado direito do abdômen, inchaço abdominal, náuseas, vômitos ou mal-estar geral.

O acúmulo de gordura no fígado está associado a hábitos de vida pouco saudáveis, como uma dieta rica em gorduras e carboidratos, sedentarismo e consumo excessivo de álcool, mas também pode ocorrer devido ao colesterol alto, obesidade, gravidez ou diabetes, por exemplo.

Na maioria dos casos, como o acúmulo de gordura no fígado não causa sintomas iniciais, a condição acaba sendo detectada em exames de rotina, devendo ser tratada sob a orientação de um gastroenterologista ou hepatologista, o que geralmente envolve mudanças de hábitos de vida, dieta ou uso de medicamentos.

Sintomas de fígado gorduroso

Os principais sintomas do fígado gorduroso são:

  • Dor no lado superior direito do abdômen.
  • Inchaço do abdômen.
  • Perda de peso inexplicada;
  • Fadiga constante
  • Mal-estar geral
  • Dor de cabeça constante
  • Náuseas ou vômitos.


O acúmulo de gordura no fígado geralmente é silencioso, pode não causar sintomas ou apenas notar alguma fadiga ou dor abdominal leve.

No entanto, como os depósitos de gordura no fígado não são tratados, eles podem causar inflamação ou cicatrização do fígado, interferindo no seu funcionamento, levando a sintomas. Conheça os outros sintomas da esteatose hepática.

Além disso, em casos graves de esteatose hepática, podem surgir complicações como cirrose ou insuficiência hepática, com sintomas como fezes brancas, pele e olhos amarelos, urina muito escura ou coceira pelo corpo, por exemplo.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da esteatose hepática é feito por um hepatologista ou gastroenterologista, avaliando sintomas, hábitos de vida e histórico de saúde. Além disso, exames de sangue que medem o tempo de coagulação do sangue e enzimas hepáticas como ALT, AST, GGT, FOSFATASE ALCALINA e bilirrubina podem ser solicitados.


No caso de uma pessoa ter enzimas hepáticas elevadas ou uma história familiar de cirrose, o médico também pode solicitar outros exames de sangue, como anticorpos antinucleares, anticorpos de músculo liso, A1-antitripsina, ceruloplasmina e níveis de hormônio estimulante da tireoide (TSH).

Marque uma consulta com o médico mais próximo, usando a seguinte ferramenta, para ver se você tem fígado gordo:

Outros exames que o médico pode solicitar são ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de uma biópsia hepática para verificar por que esse órgão não está funcionando. Veja os principais exames que avaliam o funcionamento do fígado.

Possíveis razões

As causas da gordura no fígado ainda não são bem compreendidas, no entanto, acredita-se que estejam relacionadas a fatores genéticos, nutricionais e ambientais, o que leva a um desequilíbrio entre o consumo e síntese de gorduras pelo organismo, seu uso e eliminação.

Gordura no Fígado

Assim, os principais fatores que causam o acúmulo de gordura no fígado são:

  • consumo excessivo ou constante de bebidas alcoólicas;
  • Coma uma dieta rica em gordura e açúcar.
  • História familiar de problemas hepáticos;
  • Sedentarismo, obesidade e diabetes tipo 2;
  • Pressão alta, colesterol elevado e/ou triglicérides.
  • Idade superior a 50 anos;
  • Gravidez;
  • Tabagismo;
  • Tiroide;
  • Desnutrição aguda.

Além disso, outro fator que contribui para o acúmulo de gordura no fígado é o uso de medicamentos, como corticosteroides, tamoxifeno, amiodarona ou metotrexato, por exemplo, além de doenças metabólicas, como alterações no estoque de glicogênio ou homocistinúria. Saiba mais sobre outras causas de esteatose hepática.

Como é feito o tratamento

Gordura no Fígado

O tratamento da gordura hepática deve ser realizado sob a orientação de um gastroenterologista ou hepatologista, que pode indicar:

1. Mudanças nos hábitos de vida

As mudanças nos hábitos de vida que o médico pode indicar para o tratamento da gordura hepática são evitar o consumo de bebidas alcoólicas, praticar pelo menos 30 minutos de exercícios físicos por dia e perder peso. Confira outras dicas para tratar a gordura no fígado.

Essas alterações são fatores importantes para ajudar a eliminar a gordura no fígado, pois aumentam o metabolismo e a queima de gordura, ajudando a controlar o peso.

2. Mudanças dietéticas

Mudanças na dieta são necessárias para tratar a esteatose hepática, e o médico geralmente aconselha a reduzir o consumo de alimentos ricos em gordura ou açúcar, como queijo amarelo, bacon, bife picana, pele de frango, presunto, chocolate, manteiga, margarina, sorvete, doces ou suco de frutas. Veja outros alimentos a evitar.

Além disso, o médico deve recomendar uma dieta específica para gordura no fígado, que ele prefere ser orientada por um nutricionista, que pode indicar um aumento do consumo de alimentos como frutas frescas e naturais, vegetais frescos e grãos integrais ricos em fibras.

Assista ao vídeo a seguir com a nutricionista Tatyana Zanin com dicas para fazer uma dieta para esteatose hepática:

3. Recursos

Os tratamentos para esteatose hepática devem ser indicados por um médico para controlar doenças que prejudiquem seu funcionamento, já que não existem medicamentos específicos para essa doença. Dessa forma, podem ser indicados:

  • Medicamentos para baixar o colesterol, como sinvastatina ou rosuvastatina, para ajudar a reduzir o colesterol alto;Antidiabéticos, como metformina, liraglutido ou insulina, para controlar o diabetes;
  • Medicina da tireoide, como a levotiroxina.
  • Protetores hepáticos, como o ácido ursodesoxicólico.

Além disso, o médico pode prescrever terapia com vitamina E, que tem um poderoso efeito antioxidante, e pode ajudar a reduzir ou neutralizar os danos causados pela inflamação no fígado.

Bruno Ferreira
Bruno Ferreirahttp://redebrasilnews.com.br/
Além de sua atuação nas redações, Bruno Ferreira também explorou a era digital, envolvendo-se em projetos de mídia online, podcasts e outras formas inovadoras de contar histórias. Sempre em busca de novas formas de se conectar com o público, um defensor incansável da liberdade de imprensa e da importância do jornalismo independente na sociedade contemporânea.

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