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sábado, novembro 23, 2024

Açúcar ou sal: o que é pior em excesso?

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O consumo de sal e açúcar tem sido associado a um risco aumentado de várias doenças crônicas. No entanto, alguns se perguntam qual deles é pior em excesso. A seguir, falaremos mais sobre o assunto.O consumo excessivo de açúcar e sal tem sido associado há muitos anos a uma ampla variedade de doenças. Atualmente, é aconselhável limitar o seu consumo como parte de uma série de medidas para promover o bem-estar. No entanto, alguns ainda se perguntam qual deles é pior em excesso.
Por muito tempo, alimentos salgados e gorduras foram apontados como responsáveis ​​por um grande número de doenças. No entanto, à medida que os estudos científicos e alimentares avançaram, muitas dessas ideias foram derrubadas.

 

Ainda hoje, as doenças mais complexas estão relacionadas ao alto consumo de açúcar. Então, o que é pior, açúcar ou sal? A seguir, abordaremos essa questão em detalhes.

O que é pior, açúcar ou sal? Sal em excesso

O sal em excesso está relacionado à arteriosclerose e ao aumento da pressão arterial. No entanto, a verdade é que os artigos mais recentes, como um publicado no The American Journal of Medicine, duvidam cada vez mais dessa relação.O sal é um elemento necessário para a vida e para a transmissão do impulso nervoso. Ao contrário do açúcar, há uma quantidade mínima que deve ser consumida para que as funções vitais se desenvolvam adequadamente.

Por outro lado, o corpo não está preparado para sintetizá-lo endogenamente. É necessário consumi-lo através da dieta e seu déficit pode estar relacionado a diferentes complicações, algumas delas relacionadas à tireoide e suas patologias.

Os problemas anteriormente relacionados ao consumo de sal hoje estão associados a um estilo de vida inadequado.
Obesidade, sedentarismo e dietas hipercalóricas promovem a arteriosclerose. Além disso, a pressão arterial também pode ser alterada por essas situações prejudiciais.

Consumo excessivo de sal

Embora seja importante evitar a ingestão excessiva de sal, é fundamental ingerir uma quantidade mínima para que algumas funções vitais se desenvolvam adequadamente.

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Açúcar

É um dos ingredientes favoritos da indústria. Pela sua contribuição de sabor e textura, aparece em grande parte dos alimentos industrializados. A OMS não define uma quantidade mínima necessária, mas a quantidade máxima recomendada.

 

É formado principalmente pela glicose, substância necessária para a vida e para o metabolismo energético. No entanto, é um nutriente que o próprio corpo é capaz de sintetizar a partir de proteínas e ácidos graxos, portanto, não é essencial.

Mesmo considerando que em situações esportivas os requisitos variam, o consumo atual de açúcar está bem acima do recomendado.

Esse alto consumo está relacionado a uma maior probabilidade de sobrepeso e obesidade. Ele também tem um claro impacto no desenvolvimento de doenças complexas, como a diabetes e alguns tipos de câncer, conforme indicado por um estudo publicado na revista PLoS One. 

 

O que é pior em excesso?

O açúcar, devido à sua condição de nutriente não essencial e à sua clara relação com diversas doenças. Somente em situações esportivas ele se torna um nutriente necessário.

Reduzir o consumo de açúcar, e até mesmo eliminá-lo da dieta, traria muitas consequências benéficas para o corpo. Primeiro, a diabetes deixaria de ser uma doença endêmica.

A taxa de obesidade seria reduzida e, com ela, muitos problemas em órgãos associados, como o coração. Além disso, a incidência de certos tipos de câncer relacionados ao sistema digestivo se tornaria menos frequente.

Cubos de açúcar

O alto consumo de açúcar está associado a um risco aumentado de doenças crônicas. É pior que o sal, uma vez que não é essencial e a sua eliminação da dieta produz muitos benefícios.

Como reduzir o consumo de açúcar?

Um dos principais problemas ao enfrentar a redução da ingestão de açúcar é o costume do paladar ao sabor doce. A melhor coisa para começar é tentar substituir os alimentos industrializados altamente adoçados por suas versões livres de açúcares adicionados.

Mais tarde, começar a fazer versões caseiras, sem usar açúcar como adoçante, pode ser uma ótima opção. Para proporcionar um sabor doce aos preparativos, uma ótima ideia é usar frutas. Embora contenham açúcar em sua composição, a sua quantidade é significativamente menor do que a presente no açúcar de mesa.

 

A mudança será difícil no começo, mas essa “necessidade” de produtos industrializados vai desaparecer ao longo do tempo e a saúde será significativamente melhorada.

De qualquer forma, independentemente do debate sobre o açúcar e o sal, não devemos esquecer que nenhum alimento é positivo em excesso, e que o ideal é comer tudo com moderação.

A dieta flexível, portanto, permite um certo consumo de açúcar de forma responsável, além de sal. Talvez esse tipo de dieta seja a melhor opção quando se trata de combinar saúde e prazer na hora das refeições.

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