No dia 1º de novembro, o Banco Central (BC) lançará o uso de novos mecanismos de segurança para transferências via PIX. Para reduzir os indicadores de fraude com este método de pagamento, haverá um novo limite de valor para cada envio de dinheiro.
A transferência instantânea via PIX ocupa o primeiro lugar no ranking de pagamentos entre contas no Brasil, no entanto, sofrerá algumas alterações por motivos de segurança.
O pagamento instantâneo é uma criação do Banco Central, lançado em 2020, que desde então atualizou os meios de pagamento. O recorde de pagamentos do PIX é recente, ocorreu em 6 de setembro de 2024, quando foram repassados R$ 108,4 bilhões.
No entanto, o sucesso provocou um alerta do banco central. A mesma razão pela qual o método de pagamento mais vantajoso para a nova geração, também o torna um dos trabalhos mais perigosos. Flexibilidade de transporte, disponibilidade e isenção de taxas são atraentes para pedidos de fraude.
Alterações no limite de transferências via PIX
As mudanças propostas para o PIX entrarão em vigor a partir de 1º de novembro deste ano. Refere-se a pagamentos feitos por dispositivos que não estão registrados no banco. As regras são válidas tanto para smartphones (telefones celulares) quanto para computadores.
De acordo com a nova medida do Banco Central, quando a conta é acessada por um novo dispositivo, ao qual nunca está logado, o banco limitará o total que o cliente pode transferir.
A ideia é que, ao limitar esse valor, se o repasse não for feito pelo próprio consumidor, a organização possa evitar maiores prejuízos.
A ação será aplicada a dispositivos que nunca foram usados para iniciar uma transação Pix. Nesse caso, se houver uma mudança no celular, o BC recomenda que o cliente cadastre esse novo aparelho no banco.
O que mudará para os usuários?
- Limite de R$ 200 para transferência de novos aparelhos sem registro no banco;
- O valor total diário não pode exceder R$ 1.000.
Medidas de segurança a serem tomadas pelos bancos
O banco central também ofereceu as mudanças que as instituições financeiras trarão, incluindo:
- Adotar uma solução de gestão de risco de fraude que inclua informações de segurança armazenadas no Banco Central e seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou que não estejam de acordo com o perfil do cliente;
- disponibilizar informações – em canal eletrônico com amplo alcance de clientes – sobre os cuidados que os clientes devem tomar para evitar fraudes;
- Pelo menos uma vez a cada seis meses, os bancos devem verificar se seus clientes têm sinais de fraude no banco de dados do banco central.