O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu nesta Terça-Feira (29) uma atualização no programa Bolsa Família que permite que os beneficiários mantenham os juros mesmo com carteira assinada. A proposta visa estimular a entrada no mercado de trabalho e combater a ideia de que o programa social desestimula a busca por trabalho formal.
De acordo com matéria do Estadão publicada no UOL, a senadora ressalta que a possibilidade de conciliar interesse e trabalho oficial seria um passo importante para que menos famílias no futuro dependessem do programa.
O que muda com esta proposta?
A proposta de Pacheco visa flexibilizar as regras do Bolsa Família, permitindo que famílias com renda crescente, mas ainda abaixo da linha da pobreza, continuem recebendo o benefício ao ingressar no mercado de trabalho. Esse procedimento pode trazer muitos benefícios, como:
- Incentivo ao trabalho formal: ao permitir que os beneficiários trabalhem sem perda de direitos, a proposta estimula a busca por trabalho formal e contribui para o crescimento da economia;
- Redução da pobreza: A combinação de direitos e rendimentos do trabalho pode ajudar os agregados familiares a sair da pobreza de forma mais rápida e sustentável;
- Combate à desigualdade: A flexibilização do programa contribui para a redução das desigualdades sociais e a construção de uma sociedade mais justa.
Bolsa Família
O valor fixo pago pelo Bolsa Família aos beneficiários é de R$ 600. No entanto, o programa tem muitos benefícios adicionais, então famílias com crianças de até 6 anos recebem um adicional de R$ 150 com o benefício, até R$ 750, mas quando essas crianças completam 7 anos, esse valor extra passa a ser de R$ 50, com o benefício de R$ 650. Confira abaixo outros benefícios adicionais do Bolsa Família:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por membro da unidade familiar;
- Benefício Complementar (BCO): Valor adicional para famílias cujo benefício total não chegue a R$ 600;
- Benefício variável para familiar Nutriz (BVN): valor adicional de R$ 50 por membro até sete meses de idade (nutriz);
- Benefício Excepcional de Transferência (BET): Concedido até maio de 2025 para garantir que nenhum beneficiário receba menos do que foi pago durante o programa Auxílio Brasil, programa do governo anterior.