O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que tem planos de aprovar uma nova legislação trabalhista para o país durante seu mandato. A correção foi anunciada durante o discurso de posse do novo CEO no último domingo, 1º.
De acordo com o Partido Trabalhista, o novo governo promoverá o empreendedorismo liberal, mas garantirá proteção social aos trabalhadores. As PME, o empreendedorismo, as cooperativas e a economia criativa serão incentivados, disse.
“Vamos falar de forma tripartida – o governo, as centrais sindicais e as empresas – sobre a nova legislação laboral. Garantir a liberdade de ação, juntamente com a proteção social, é um grande desafio do nosso tempo”.A declaração chamou a atenção de todos os partidos, especialmente empresários e parlamentares, que estão cautelosos depois que Lula, que ainda está em campanha, disse que pretendia cancelar a reforma aprovada por Michel Temer em 2017.
No discurso, o presidente se referiu ao papel fundamental do consumo popular. “A roda da economia vai girar novamente e o consumo popular vai desempenhar um papel central nesse processo”, disse.
A equipe de Lula se concentra em três pontos-chave da reforma trabalhista: o sistema trabalhista intermitente, a superação dos padrões coletivos e a autorização de acordos fechados diretamente entre empregadores e empregados sem a aprovação do sindicato de classe.
Trabalhadores tributários e aplicações sindicais
Na terça-feira, o ministro do Trabalho, Luis Marinho (PT), disse que não havia conversas sobre a devolução do imposto sindical. “Esqueçam o imposto sindical, não haverá mais no Brasil”, disse.
A possibilidade de devolver o grupo já foi descartada pelo vice-presidente Géraldo Alcámín durante a campanha presidencial.
Em relação aos trabalhadores de aplicativos, Marinho disse que “as plataformas de aplicativos vieram para ficar” e que a “regulação” do serviço está entre as prioridades do governo.