Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foi retomada em 2023, e a medida provisória, que trata do programa, deve ser publicada nesta quinta-feira (13). A partir de agora, os brasileiros poderão contar com novas condições para financiamento de imóveis, com juros baixos e imóveis de até R$ 350 mil. No entanto, a conta de luz deve ser afetada pela iniciativa.
Segundo estimativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o programa habitacional pode aumentar os gastos com energia em até R$ 1 bilhão por ano. O principal fator para isso é a instalação de painéis solares nos módulos.
Nessa perspectiva, os brasileiros que têm acesso ao MCMV terão uma certa vantagem sobre outros cidadãos que não possuem um painel solar e ainda precisam da energia das distribuidoras.
Democratização da energia solar pelo Minha Casa, Minha Vida
Apesar do aumento na conta de energia, Anel ressalta que a ação realizada no texto do Minha Casa, Minha Vida estimula a democratização do acesso à energia solar, já que as pessoas que fazem parte das faixas de menor renda poderão contar com esse tipo de serviço.No entanto, o cenário cria uma desvantagem que deve afetar todos os demais brasileiros que não são atendidos pelo programa, já que as tarifas de energia são determinadas com base nas receitas necessárias divididas no mercado, como indica a agência.
Sobre o tema, há expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está atento a tais questões, vete o juramento do deputado que trata de painéis solares, afetando assim o setor elétrico.
Grupos de Renda
Os arcos de renda da área urbana do Minha Casa, Minha Vida são três. Verificar:
- Faixa 1: renda familiar mensal bruta até R$ 2.640;
- Faixa 2: Renda familiar mensal bruta de R$2.640,01 a R$4,4K;
- Faixa 3: Renda familiar mensal bruta de R$4.400,01 a R$8.000.
Nesse sentido, Anil fala em democratizar o acesso aos painéis solares, levando em conta os primeiros domínios que integram o programa habitacional do governo federal.