Trabalhadores, aposentados e aposentados a partir de maio podem se surpreender com a liberação de um novo salário mínimo. Tudo porque, desde 1º de janeiro deste ano, o salário mínimo é de R$ 1.302, seguindo medida provisória publicada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em dezembro. No entanto, o atual governo pediu outro valor que só pode ser colocado em vigor a partir de maio.
Declaração
Nesta segunda-feira (6), ao participar da posse de Aloisio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Rio de Janeiro, o ministro do Trabalho, Luis Marinho, informou sobre o valor do novo salário mínimo. Ele afirmou que a equipe de governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está empenhada em aumentar o salário de R$ 1.302 para R$ 1.320.
O governo Lula defende R$ 1.320 desde o ano passado, inclusive sendo votado e aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro. Mas, dada a necessidade de gastar mais R$ 6 bilhões, além do valor já destinado para este ano, impediu a possibilidade de aprovar o valor maior. Portanto, atualmente vale o menor valor.
Declaração
Espera-se que o novo salário mínimo olhe para além da variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e do ajuste com base no PIB (PIB). Até o presidente Lula já disse que será criada uma equipe no Congresso Nacional para definir uma nova política de valorização do plenário federal.
Quando começa o valor do novo salário mínimo?
Segundo Luiz Marinho, a expectativa é que o novo salário mínimo seja anunciado no dia 1º de maio, feriado em que se comemora o Dia do Trabalho. O ministro disse ainda que essa data não é uma promessa, mas uma expectativa de realização.
Na mesma ocasião, o âmbito de uma nova isenção de imposto sobre o rendimento também deve ser anunciado. Mas tudo isso ainda é visto como uma possibilidade, porque faltam algumas alianças para confirmar o resultado final dessas coisas.
O novo salário mínimo será usado como referência para o pagamento de aposentadorias e pensões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além do valor central dos trabalhadores dos setores público e privado e dos benefícios do trabalho.