Após seis meses de estudo, o Banco Central do Brasil finalmente revelou o nome oficial do que até então era chamado de digital real. A tão esperada moeda digital do país se chamará Drex, que é uma abreviação de “Digital Real X“.
O nome traz uma versão completa em inglês, mas é fácil de entender e falar em português do Brasil, facilitando a permanência nas ruas, assim como aconteceu com o Pix. Na abreviatura, cada letra tem um significado: DR para “Real Digital” em inglês, E para “eletrônico” e X para “comunicação”, que transmite a ideia de modernidade do ponto de vista do BC.
A moeda será emitida pelo Banco Central como uma extensão da moeda física, mantendo-a sob custódia da instituição. Esta nova moeda terá a possibilidade de ser trocada pelo rial tradicional em notas e vice-versa.
A moeda Drex não pode ser emprestada
Uma diferença notável entre o Drex e o real físico é que os bancos não poderão emprestar Drex a terceiros, ao contrário do real. Além disso, o Drex não terá retorno automático.
De acordo com um comunicado de imprensa, a previsão do banco central é disponibilizar o Drex ao público em geral até o final de 2024, com os primeiros testes do projeto-piloto já em andamento.
No entanto, deve-se notar que a moeda digital Drex não é uma criptomoeda. O principal ponto que distingue o Drex das criptomoedas é que ele será regulamentado. Na nota oficial, o BC esclareceu que a moeda digital será classificada como uma moeda digital do banco central (CBDC), ou seja, uma “moeda digital do banco central”.
O principal objetivo da Drex é simplificar e modernizar as transações no país. Por exemplo, a assinatura de contratos online envolvendo transações: o pagamento em Drex só pode ser concluído após a assinatura do contrato de venda, o que facilita muito um processo burocrático e inseguro hoje.
Segundo o Banco Central, a implementação visual do Drex está alinhada com a agenda do BC#, iniciativa de modernização promovida pelo Banco Central e a própria moeda representa um passo importante na modernização econômica e democratização dos benefícios da digitalização, que “proporcionará um ambiente seguro e ordenado para a geração de novos negócios e acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia para cidadãos e empreendedores”.