A Caixa Econômica Federal, banco responsável pela operação do programa, anunciou novas regras para o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. As mudanças, aprovadas pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entrarão em vigor a partir de 7 de julho. Essas mudanças visam facilitar o acesso de mais famílias brasileiras à moradia.
Minha, minha vida aumentou teve aumento no subsídio
Assim, uma das principais mudanças é o aumento do apoio prestado pelo governo. Agora, as famílias de baixa renda poderão receber um subsídio de até 95% do valor total do imóvel. Além disso, o valor máximo do subsídio na entrada do imóvel foi aumentado de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil nas faixas 1 e 2. Esta é a primeira revisão do valor de 2017.
Outra mudança importante é a redução das taxas de juros. Com isso, para famílias com renda de R$ 2 mil, a taxa máxima de juros cai de 4,25% para 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste. Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a taxa caiu de 4,5% para 4,25% ao ano. Portanto, essa redução visa tornar o financiamento mais fácil e atrativo para as famílias de baixa renda.
Além disso, o valor máximo do imóvel financiado também foi aumentado. Agora, naixa 3 do programa, os imóveis podem custar até R$ 350 mil reais. Antes, o máximo era de R$ 264 mil. Para as faixas 1 e 2, o valor varia entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localização do país.
Os beneficiários do programa habitacional são categorizados em três categorias distintas de renda. Os beneficiários do programa habitacional são categorizados em três categorias distintas de renda. Na Zona 1 há famílias com renda de R$ 2.640 por mês, enquanto na Zona 2 estão aquelas com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400 por mês. Já estão na faixa de 3 famílias com renda que varia de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 por mês. Esta atualização tem como objetivo adaptar o software às diferentes realidades econômicas das famílias brasileiras.
Estima-se que chegue a mais 330 mil casas
Estima-se que essas mudanças façam com que 57 mil novos funcionários sejam contratados na Faixa 3 do programa até 2023. Além disso, para as famílias com renda de R$ 3,3 mil, espera-se um crescimento de cerca de 12% no financiamento, ou seja, 330 mil unidades. O orçamento do programa habitacional é de R$ 9,5 com a meta de atender até 2 milhões de famílias até 2026.
Vale lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou interesse em ampliar o programa “Minha Casa, Minha Vida” para brasileiros com renda de até R$ 12 mil. Segundo ele, também é preciso atender a classe média, que quer conseguir uma boa moradia. Assim, essa potencial expansão do programa poderá beneficiar mais famílias brasileiras.
Assim, com essas novas regras, o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” busca promover a integração social e melhorar as condições de moradia para milhares de brasileiros. Por isso, mudanças nos subsídios, nas taxas de juros e no valor máximo dos imóveis financiados tornam o programa mais acessível e atrativo, possibilitando que mais famílias realizem o sonho da casa própria.