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domingo, novembro 24, 2024

Grande alerta! Os carros populares está na mira do presidente LULA; o que vai acontecer com a nova decisão?

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Um setor que continua sofrendo muito com as consequências da pandemia é o automóvel. Quer se trate de desafios de produção, peças de reposição ou declínio da demanda por carros novos, muitas montadoras pararam de fabricá-los há algum tempo. Com isso, o consumidor viu o preço dos carros subir às alturas.

Alguns carros populares, que podem ser encontrados em torno de R$ 30 mil em 2019, são vendidos por R$ 70 mil. Tudo indica que uma das intenções do governo Lula é devolver o famoso carro popular em breve. Aliás, o retorno é feito pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, segundo informações divulgadas pelo colunista Eduardo Sodré, do jornal A Folha de São Paulo.

A meta é lançar veículos no valor entre R$ 50 e R$ 60 mil, movidos apenas a etanol e com os mesmos motores 1.0 já utilizados hoje. Apesar disso, espera-se que os novos veículos tenham mais desempenho e ofereçam melhorias no consumo.

Grupo Stellantis avança com novo procedimento

De acordo com a coluna de Sodré, a escolha do etanol como combustível para o retorno dos carros populares se deve aos objetivos de descarbonização. Com isso, será possível apresentar um produto com maior apelo ambiental, podendo até mudar o nome do “carro popular” para “carro verde”.

Com a crescente atratividade ambiental dos novos modelos, há também a possibilidade de gerar uma forma exclusiva de tributação que atenda aos requisitos do novo marco financeiro. O jornalista informou ainda que o Grupo Stellantis é quem tem uma perspectiva maior sobre o assunto, uma vez que já trabalha com a possibilidade de relançar carros que só trabalham com álcool.

Carros de entrada não existem mais nas montadoras

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 10, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Automóveis (Anfavea), mesmo com os números melhorando em março, a produção acumulada do primeiro trimestre ainda está cerca de 50 mil unidades abaixo do nível pré-pandemia.

“Nesses primeiros três meses, tivemos oito fechamentos de fábricas e dois turnos cancelados, algo semelhante aos lockdowns vistos no início de 2022. A diferença é que, no ano passado, foi causada apenas pela falta de ingredientes, enquanto agora existem outros fatores que causam férias em grupo, como a demanda de resfriamento”, disse Marcio Lima Letti, presidente da Anfavea.

Por isso, os carros de entrada acabaram saindo do catálogo das montadoras, com as empresas priorizando as margens de lucro antes dos volumes de vendas.

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