Atenção! Novo golpe do cartões de crédito por aproximação; Veja como funciona

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Descobrir fraudes com cartão de crédito é uma experiência que sempre traz muitas dores de cabeça. Na busca por mais segurança nas transações, a Kaspersky descobriu três novas formas de Prilex, um programa malicioso para fraudar cartões de crédito. De acordo com especialistas, esta é a ameaça mais avançada até o momento para compras no ponto de venda (POS).

Isso porque a nova versão do Prilex é o primeiro malware do mundo que pode bloquear pagamentos de proximidade em dispositivos infectados. Na prática, ao bloquear a transação, o consumidor é obrigado a utilizar um cartão de crédito físico, o que abre uma brecha para conseguir uma transação falsa.

Prilex
O grupo é brasileiro e especializado em fraudes financeiras. Ganhou notoriedade por passar do malware ANM (ATM) para a possibilidade de fraude de PDV. Finalmente, essa ameaça frauda os pagamentos com cartão, roubando dados críticos transacionais para fazer uma nova transação falsa usando outros equipamentos. Dessa forma, é possível fazer golpes até mesmo em cartões protegidos por chip e senha.

No entanto, recentemente, a Prilex foi mais longe. Existem agora três novas alterações que impedem as transações de arredondamento a pagar.

Vale a pena notar que os sistemas tradicionais de pagamento sem contato, como cartões de débito e crédito, etiquetas de segurança e outros dispositivos móveis, usam identificação por radiofrequência. No entanto, sistemas de pagamento como Samsung Pay, Apple Pay, Google Pay e outros aplicativos bancários móveis implementaram a tecnologia NFG ara para permitir transações sem contato.

No entanto, essa medida preventiva não foi suficiente porque a Prilex aprendeu a evitar tais transações.

Na prática, o prilex pode detectar e bloquear transações NFC, indicando um erro aproximado. De certa forma, os ciber criminosos querem inserir o cartão físico no leitor para que os dados sejam capturados.

Pagamentos por arredondamento
Hoje, os pagamentos aproximados representam 59% da receita global de pagamentos sem contato em 2021. O percentual é alto justamente porque essas transações são práticas e seguras. Em nota, a Prilex opera na América Latina desde 2014 e é responsável por um dos maiores ataques de todos os tempos: durante o Carnaval do Rio, em 2016, o grupo obteve dados de mais de 28 mil cartões de crédito e roubou dinheiro de mais de 1 mil caixas eletrônicos.

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