Duas décadas após sua queda, a Nokia, conhecida por seus famosos telefones “brick”, retorna ao cenário global de smartphones. A empresa, que dominou o mercado até o advento do iPhone em 2007, foi adquirida pela Microsoft em 2013, marcando seu declínio. Com a participação de mercado caindo de 49,4% para apenas 3%, vender para a Microsoft parecia encerrar uma era.
No entanto, a recente hiperdigitalização e os problemas associados ao uso intensivo das redes sociais abriram novas oportunidades para a Nokia. Muitos consumidores estão procurando alternativas aos smartphones modernos, motivados por preocupações com a saúde mental e o vício digital. Modelos mais antigos, como “tijolos” fortes, atraíam aqueles que preferiam características básicas e menos sociabilidade.
O retorno da Nokia promete reavivar a nostalgia entre os brasileiros, que lembram com carinho da durabilidade e simplicidade de seus celulares. Apesar dos avanços tecnológicos desde sua recente estreia, a marca planeja competir com gigantes como Samsung e Apple, focando em oferecer qualidade e confiabilidade a um preço acessível.
Com um relançamento planejado no mercado global, a Nokia enfrentará o desafio de recuperar sua base de consumidores leais enquanto se adapta aos requisitos modernos de conectividade e funções digitais essenciais.
O retorno da Nokia não é apenas uma história de recuperação dos negócios, mas também um retorno esperado por muitos que apreciam a simplicidade e a flexibilidade de um tempo passado, agora revivido na era digital.